domingo, 28 de junho de 2015

EVOLUÇÃO E AS PRIMEIRAS TEORIAS

Evolução é o processo pelo qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas. Adaptação é a capacidade de sobrevivência e reprodução de uma espécie num determinado ambiente.
As primeiras teorias da evolução
TEORIA DO FIXISMO – surgiu na Antiguidade e na Idade Média; foi agregado ao Cristianismo e incorporado pelo naturalista Lineu na elaboração do seu sistema de classificação.
De acordo com o fixismo, os seres vivos eram imutáveis, delimitados e criados por obra divina e continuavam sempre iguais ao longo do tempo.
TEORIA DE LAMARCKISMO - Jean-Baptiste Lamarck – Biólogo Francês, e publicou sua teoria no ano em que nasceu Darwin, 1809, e propõe duas “Leis”:

·         Do uso ou desuso – segundo Lamarck, um órgão desenvolvia-se com o uso e atrofiava-se com o desuso.
·         Da transmissão hereditária dos caracteres adquiridos – segundo Lamarck, as características desenvolvidas pelo uso e desuso eram transmitidas de geração para geração, ou seja, transmitida de pai para filho. Assim, um halterofilista desenvolvia seus músculos com exercícios e essa característica passaria para os seus filhos.

Entre 1870 e 1875, o biólogo alemão August Weismann em uma de suas experiências, cortou o rabo de camundongos por várias gerações, mas nenhum dos descendentes nasceu com o rabo menor. O experimento de Weismann foi uma evidência contrária à herança das características adquiridas.

TEORIA DE DARWIN - Charles Robert Darwin – Naturalista Inglês. Somente com a ideia de evolução proposta por Darwin, o conceito de evolução se consolidou. Sua teoria, publicada no livro A origem das espécies, é considerada uma das mais importantes. A teoria darwinista propõe que todos os seres vivos descendem de ancestrais comuns e teriam evoluído por seleção natural.

A seleção natural propõe que os organismos mais bem adaptados teriam maiores chances de sobreviver e se reproduzir. Ao se reproduzirem, passam para seus descendentes a maioria de suas características, inclusive aquelas que permitiram sua sobrevivência diante da seleção natural. Essas características acabam se fixando na população, com o passar do tempo e, em muitos casos, podem ser chamadas de adaptações.
O principal problema dessa ideia era a falta de uma teoria que explicasse a origem e a transmissão das variações. Darwin não sabia explicar como indivíduos com novas características poderiam surgi. Darwin não conseguiu responder satisfatoriamente às críticas, pois desconhecia a mutação e as leis da hereditariedade de Mendel. Os trabalhos de Mendel ajudaram a compreender como essas características eram passadas aos descendentes.
Nas primeiras décadas do século XX, porém, houve uma síntese entre o darwinismo, as leis de Mendel e o conhecimento das mutações, que deu origem à teoria sintética da evolução.

sábado, 27 de junho de 2015

AS FOLHAS DAS ANGIOSPERMAS

A folha é um órgão laminar, clorofilado, especializado na realização da fotossíntese. A superfície laminar contribui muito para a fotossíntese, pois, além de facilitar a absorção de gás carbônico, permite que grande número de cloroplastos fique exposto à luz.
Uma folha completa apresenta limbo, pecíolo e bainha. O limbo é a região laminar. O pecíolo e a bainha são as partes que se prendem ao caule. O pecíolo diminui a sombra que as folhas de cima lançam sobre as de baixo e facilita o movimento delas pelo vento, ajudando no arejamento.
Folhas sem pecíolo são chamadas invaginantes, comuns nas monocotiledôneas.
Em relação ao aspecto das nervuras (ramificações dos feixes condutores), há dois tipos principais: folhas paralelinérveas, com nervuras paralelas, características das monocotiledôneas; e folhas peninérveas, com uma nervura mediana da qual saem ramificações, características das eudicotiledôneas. Quanto à forma, existe grande variedade.
As folhas podem ainda ser classificadas em simples (limbo não dividido) e compostas (limbo dividido em folíolos).

Quanto a modificações, podem ser citados o espinho do cacto, adaptação à vida em regiões secas (reduz a área de perda de água; a fotossíntese é feita pelo caule) e proteção da planta contra predadores.
                      

          
      Folha composta

sexta-feira, 26 de junho de 2015

CAULES DAS ANGIOSPERMAS

Funções dos caules: o caule sustenta as folhas, colocando-as em condições de melhor iluminação e facilitando a realização da fotossíntese. Por ele passam os vasos que levam a seiva inorgânica das raízes para as folhas e  a seiva orgânica das folhas para o resto da planta.

O caule também apresenta crescimento apical, produzido pela gema terminal ou gema apical. Nas axilas das folhas estão as gemas laterais ou axilares, primórdios dos ramos laterais do caule. A região das gemas laterais caracteriza o do caule; a região entre dois nós é o entrenó.
TIPOS DE CAULES
                                

                               
Dependendo da espécie, o caule pode apresentar modificações, como espinhos nos limoeiros e acúleos de roseiras. Os caules são muito importantes para nossa alimentação, é fonte de matéria-prima para a indústria, na construção e fabricação de móveis.

Raízes

                                                       
Em geral, a raiz é um órgão subterrâneo, sem clorofila e especializado na fixação da planta e na absorção de água e sais minerais do solo.
Nas raízes podem ser observadas quatro regiões distintas:
  • Região suberosa ou de ramificação;
  • Região pilífera;
  • Região de crescimento ou alongamento;
  • Coifa.

TIPOS DE RAÍZES
Quando a planta possui uma raiz principal mais desenvolvida que as ramificações, a raiz é classificada com axial ou pivotantes. É típica das eudicotiledôneas, dá grande sustentação à planta e pode absorver água e sais minerais das camadas mais profundas do solo. Quando não existe uma raiz principal, as ramificações são aproximadamente do mesmo tamanho e nasce de um ponto comum. Nesse caso, a raiz é fasciculada ou cabeleira. Ela é típica das monocotiledônias.
As raízes podem desempenhar outras funções, como sustentação (raízes-suporte e raízes tabulares), respiratórias (raízes respiratórias ou pneumáticas), absorção da umidade do ar (raízes aéreas) e absorção da seiva de outras plantas (raízes sugadoras), além das raízes aquáticas.
                 

FRUTOS E SEMENTES

                                                   
FRUTOS E SEMENTES
Após a fecundação, o ovário transforma-se em fruto, e os óvulos transformam-se em sementes. Em geral, o fruto possui pericarpo e semente. O pericarpo é composto de:
·         Epicarpo – resulta da epiderme externa do ovário.
·         Mesocarpo – em geral é a parte comestível, por causa do acúmulo de substâncias nutritivas.
·         Endocarpo – resultante da epiderme interna do ovário.

Os frutos que apresentam o pericarpo macio e suculento são chamados frutos carnosos. Os frutos que têm pericarpo seco são chamados frutos secos.
Pseudofrutos: não é o ovário que é comestível, mais sim que a parte comestível se originou de outras partes da flor.
O verdadeiro fruto da maça é a parte interna, uma espécie de bolsa que envolve as sementes. A parte carnosa e comestível corresponde ao receptáculo da flor que se desenvolveu.

No caju, por exemplo, o ovário desenvolve-se e origina a castanha, que abriga a semente. A porção suculenta e comestível do caju corresponde ao pedúnculo da flor que se desenvolveu.

No morango, seus verdadeiros frutos são os pequenos pontos escuros espalhados por toda a parte vermelha; a parte carnosa e comestível do morango corresponde ao receptáculo floral desenvolvido.
                         



A maça, o caju e o morango, são exemplos de pseudofrutos (falso-fruto).

A palavra fruta é usada para nomear órgãos vegetais que se originam das flores e que são comestíveis, com sabor agradável, adocicado.
A palavra fruto é usada para nomear órgãos vegetais que se originaram do ovário da flor.
Ás vezes, o conceito biológico de fruto coincide com o conceito popular de fruta; por exemplo, a goiaba é um fruto, pois se origina do ovário da flor, e também uma fruta, pois é adocicada, tem sabor agradável, é comestível.
Outras vezes, esse conceito não coincide. O grão de milho, por exemplo, é um fruto, já que se origina do ovário da flor; mas não é propriamente uma fruta.

Semente: é o óvulo modificado e desenvolvido, é constituído de tegumento e amêndoa. O tegumento é a camada externa que recobre e protege a semente. A amêndoa apresenta duas partes: embrião e endosperma.

ANGIOSPERMAS – FLOR, POLINIZAÇÃO E FECUNDAÇÃO

É um grupo muito diversificado, com representantes de pequeníssimo tamanho, passando por plantas rasteiras e arbustos, até exemplares que formam frondosas árvores (eucaliptos, figueiras, paineiras, seringueiras etc.).
É o grupo mais utilizado para a alimentação do homem (feijão, arroz, soja, milho, cana-de-açúcar, café, verduras, frutas, raízes, etc.) e para a confecção de móveis, casas e obtenção de energia através da madeira fornecida pelas árvores.
Evolutivamente, as angiospermas apresentam duas estruturas muito importantes que permitiram sua adaptação e diversificação: a flor e o fruto.
A flor é um conjunto de folhas modificadas que pode ter função de proteção ou reprodução. Essas folhas partem de um local geralmente mais largo, denominado receptáculo, localizado na base da flor.

FLOR
Uma flor completa é formada por: pedúnculo, haste de sustentação que prende a flor ao caule; receptáculo, extremidade do pedúnculo, geralmente dilatada, os verticilos florais, conjunto de folhas modificadas, em geral dispostas em circulo. Na maioria das flores, da periferia para o centro há quatro verticilos:
  • Cálice, conjunto de folhas protetoras, geralmente verdes, chamadas sépalas.
  • Corola, conjunto de pétalas, na maioria das vezes são coloridas, aromáticas e secreções adocicadas, para atrair insetos polinizadores.
  • Androceu é a parte masculina da flor, formada por (filete) com uma dilatação na extremidade (antera), onde se encontram os grãos de pólen.
  • Gineceu é a parte feminina da flor, formada por (estigma), (estilete) e (ovário).
Em muitas flores sépalas e pétalas possuem a mesma cor e praticamente o mesmo tamanho. Então, passam a ser chamadas de tépalas.
Muitas flores são incompletas, não possuindo sépalas nem pétalas, somente estames e carpelos. E o caso das flores de milho, capim, arroz e cana-de-açúcar, em que você não vê flores coloridas.
A flor padrão estudada possui estames e carpelos reunidos. É uma flor hermafrodita. Muitas flores não possuem estames e carpelos juntos: cada um fica numa flor. Nesse caso, elas são unissexuadas (ou de sexo separados). É o caso do milho, da imbaúba etc.
Se uma planta tiver flores hermafroditas, ela é monoica (uma casa para os dois sexos). se outra planta, no mesmo pé, apresenta flores apenas com estames e flores apenas com carpelos, ela também será monoica, unissexuada. A planta somente será dioica (duas casas para cada sexo) se tiver em um pé apenas flores com carpelos ou apenas flores com estames.
A maioria das angiospermas possui flores do primeiro tipo, sendo, portanto, as plantas monoicas.
POLINIZAÇÃO – Na polinização, os grãos de pólen são transportados dos estames até os estigmas das flores. A polinização é fundamental para que ocorram a fecundação e a formação do zigoto. O mecanismo mais comum é o da polinização cruzada, no qual o grão de pólen alcança o estigma de flores pertencentes a outros indivíduos. Essa estratégica aumenta a variabilidade genética das populações de plantas. A polinização cruzada envolve diferentes agentes polinizadores: vento, chamada anemofilia; por insetos, entomofilia; por aves, ornitofilia; por morcegos, quiropterofilia, que transportam grãos de pólen ao visitar diversas plantas em busca de néctar, seu alimento.
Na maioria das angiospermas, a polinização é feita por insetos e outros animais que se alimentam do néctar da planta.
FECUNDAÇÃO – quando entra em contato com o estigma, o grão de pólen desenvolve um tubo de citoplasma, o tubo polínico, formado a partir da célula do tubo e que cresce para dentro do estilete, em direção ao ovário. Chegando ao ovário, o tubo penetra no óvulo, e promove uma dupla fecundação, uma célula espermática funde-se a oosfera e origina o zigoto. A outra célula espermática funde-se com dois núcleos polares e origina o albúmem ou endosperma, que representa uma reserva nutritiva para o embrião.

Os óvulos transformam-se nas sementes, e o ovário converte-se no fruto. Assim, você é capaz de entender que na manga, no abacate e no pêssego, cada fruto comestível é consequência do desenvolvimento do ovário; o caroço é correspondente à semente, que nada mais é do que o ovulo desenvolvido.
       

NÚCLEO CELULAR E CROMOSSOMOS

                                                               
O núcleo é a estrutura celular presente nas células eucarióticas. Dentro dele está o material genético, responsável pelo controle das atividades da célula e pelas características hereditárias dos organismos.
O núcleo é composto por: cromatina, carioteca, nucléolo e nucleoplasma.
CROMATINA – é um conjunto formado por DNA e proteínas chamadas histonas; pode ser classificada em dois tipos:
  • Heterocromatina: regiões da cromatina que permanecem constantemente condensadas.
  • Eucromatina: é a maior parte da cromatina e constitui-se de regiões que se descondensam quando o material genético é expressado.

CARIOTECA – a carioteca é a que delimita o núcleo e separa o seu conteúdo do citosol. Ela é formada por duas membranas justapostas, com um espaço interno. A carioteca apresenta poros circundados por uma estrutura proteica que atua na seleção das substâncias que entram ou saem do núcleo.
NUCLÉOLO – o nucléolo é uma região intensamente corada, próxima à carioteca, constituída de RNA ribossômico e proteínas.
NUCLEOPLASMA – o nucleoplasma é o meio onde está mergulhado o conteúdo do núcleo: filamentos de cromatina, proteínas ribossômicas, moléculas de ATP, nucleotídios, íons, etc.

CROMOSSOMOS – durante a divisão celular, a cromatina encontra-se altamente condensada, constituindo os cromossomos. Nessa situação, o material genético está duplicado, portanto os cromossomos apresentam duas cromátides unidas pelo centrômero.
CROMOSSOMOS NA ESPÉCIE HUMANA – os gametas humanos (óvulos e espermatozoides) possuem 23 cromossomos diferentes entre si.
Na fecundação, os 23 cromossomos do espermatozoide se unem aos 23 cromossomos do óvulo, formando assim, a primeira célula de um novo individuo chamada célula-ovo ou zigoto com 23 pares de cromossomos, chamados cromossomos homólogos.
As células que apresentam dois conjuntos de cromossomos são chamadas de diploides ou células somáticas, e são representadas por (2n). As células que apresentam apenas um conjunto de cromossomos, como os gametas, são chamadas de células haploides, e representadas por (n).
CARIÓTIPO HUMANO – o conjunto de cromossomos de uma espécie chama-se cariótipo. O cariótipo humano é formado por 22 pares de cromossomos (chamados autossomos), que estão presentes nas células de mulheres e de homens, e um par de cromossomos sexuais.

Os cromossomos sexuais são de dois tipos: X e Y. O par XX determina o sexo feminino e o XY, o sexo masculino. Sendo assim, o óvulo feminino carrega somente cromossomo X, enquanto o homem carrega dois tipos de espermatozoide, um carregando o X, e outro carregando o Y.
Então temos: 44A + XX para mulher e, 44A + XY para homem; 
                      22A + X para gameta feminino e, 22A + X ou Y    para gameta masculino.
O cromossomo apresenta uma região de estrangulamento chamado centrômero. E de acordo com a posição do centrômero, os cromossomos podem ser classificados em:
Metacêntrico – centrômero no meio.
Submetacêntrico – centrômero um pouco afastado do meio.
Acrocêntrico – centrômero bem próximo a um dos polos.
Telocêntrico - centrômero exatamente em dos polos.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O CITOPLASMA E SUAS ORGANELAS


O CITOPLASMA E SUAS ORGANELAS
O citoplasma é constituído por um material gelatinoso chamado citosol ou hialoplasma. Nas células eucarióticas, o citoplasma preenche o espaço entre a membrana plasmática e o núcleo celular (o núcleo não faz parte do citoplasma).
Organelas das células eucarióticas
·    Retículo endoplasmático (RE): É composto de tubos, canais e bolsas interconectadas, se estendendo desde a membrana plasmática até a carioteca. Pode ser granuloso ou não granuloso de acordo, respectivamente, com a presença ou ausência de ribossomos aderidos à sua membrana.
·       Retículo endoplasmático granuloso (REG): com função de transporte e de armazenamento de substâncias, faz síntese de proteínas para exportação e tem aderido os ribossomos as suas camadas.
·  Retículo endoplasmático não granuloso ou liso (REL): com função de transportar substâncias no interior da célula, também faz armazenamento de substâncias e síntese de lipídios.
·       Complexo golgiense: é formado por um conjunto de bolsas achatadas, produz os lisossomos, da origem aos acrossomo.
·      Lisossomos: Os lisossomos são bolsas circundadas por típica membrana, capazes de digerir diversas substâncias orgânicas. São originados no complexo Golgiense. Função: faz a digestão intracelular.
·   Peroxissomos: São pequenas vesículas semelhantes aos lisossomos, porém sua enzima principal é a peroxidase (catalase). Esta enzima degrada as moléculas de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) que se formam como resultado do metabolismo (funcionamento) celular.
Converter água oxigenada em água e oxigênio (2H2O2 (catalase) 2H2O + O2).
·         Mitocôndrias: É uma organela presente em todos os seres eucariontes, com função de produzir energia para todas as atividades celulares por meio da respiração celular, processo que produz ATP, molécula que armazena energia.
·         Ribossomos: Os ribossomos estão relacionados com a síntese de proteínas e ocorrem em células eucarióticas e procarióticas.
·         Citoesqueleto: é uma rede de proteínas organizadas em microtúbulos, microfilamentos e filamentos. Funções: mantém a forma da célula, mantém a organização das organelas, sustentação as organelas.
·         Centríolos: São estruturas cilíndricas formadas por microtúbulos. Atuam na divisão celular e também participam da formação de cílios e flagelos.
·         Flagelos: longos e pouco numerosos, permitem a locomoção das células em meio líquido, como nos espermatozoides e nos protozoários.
·         Cílios: curtos e numerosos.
·         Cloroplastos: contém clorofila, um pigmento verde. Realizam a fotossíntese.
·         Vacúolos: Estão presentes nas células vegetais, onde ocupam grande parte do citoplasma. Participam da digestão intracelular e do equilíbrio osmótico da célula.

              Célula eucariótica animal                                           Célula eucariótica vegetal
                                          
                                             

A MEMBRANA PLASMÁTICA


MEMBRANA PLASMÁTICA – Segundo o modelo mosaico fluido, a membrana é formada por duas camadas de moléculas de fosfolipídios. Também estão presentes proteínas na dupla camada lipídica. Diz-se, portanto, que possui constituição lipoproteica.
O conjunto de glicoproteínas e glicolipídios da face externa da membrana plasmática recebe o nome de glicocálice ou glicocálix.
Algumas dessas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro ou para fora da célula. Por isso, dizemos que a membrana plasmática é semipermeável, isto é, apresenta permeabilidade seletiva, pois permite a passagem de certas substâncias e impede a de outras.
De modo geral, podemos dizer que as substâncias atravessam a membrana de duas maneiras: por transporte passivo e por transporte ativo.
Transporte passivo – tipo de transporte de moléculas sem gasto de energia, e depende da diferença de concentração da substância dentro e fora da célula. E pode ocorrer de três maneiras:
  • Difusão simples: ocorre através da membrana do local mais concentrado em soluto para o menos concentrado.
  •   Difusão facilitada: ocorre através das proteínas chamadas (permeases). 
  • Osmose: ocorre contra o gradiente de concentração. 
Transporte ativo – tipo de transporte de moléculas que ocorre com gasto de energia, pois ocorre contra o gradiente de concentração.
Transporte por meio de vesículas – pode ser de dois tipos:
  • Endocitose: processo de formação de vesículas para capturar partículas sólidas (fagocitose) e líquidos (pinocitose) de que a célula necessita.
  • Exocitose: processo de eliminação de substâncias armazenadas em vesículas membranosas para fora da célula.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

PERNAS LINDAS SEM VARIZES E CELULITE

                                                                         


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VARIZES - em algumas pessoas, o sangue se acumula e dilata certas veias. Com isso, formam-se as veias varicosas ou varizes, em geral nas pernas. As varizes podem ser decorrentes de fatores hereditários (veias com válvulas ou paredes fracas) ou da vida sedentária (tipo de vida que não inclui exercícios físicos e a prática regular de esportes). Quando uma pessoa fica, durante muito tempo, sentada ou parada em pé, por exemplo, diminui o número de contrações musculares que impulsionam o sangue para cima.
O acúmulo de sangue na região abaixo do joelho pode então provocar s ruptura das válvulas. Por isso é conveniente movimentar as pernas regularmente quando ficamos muito tempo sentados ou em pé. Se for necessário, a veia com varizes pode ser removida pelo médico por meio de cirurgia.



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CELULITE - a celulite é o nome de uma alteração do tecido adiposo. Ocorre na hipoderme, a camada mais profunda da pele, e afeta principalmente a mulher. Ela aparece nas regiões onde há mais gordura acumulada, como abdome, quadril, coxas e nádegas. Daí o nome oficial: lipodistrofia ginoide (gino, em grego significa 'mulher'). Há o aumento do volume das células adiposas e uma compressão das veias e dos vasos linfáticos, que drenam o excesso de líquido proveniente do sangue. Com isso, a circulação fica prejudicada e desenvolve-se um edema (inchaço) no local. As fibras que formam o tecido conjuntivo da derme são repuxadas e aparecem irregularidades na pele, que fica com aspecto semelhante ao de uma casca de laranja.
 A celulite, além de ser provocada por fatores hereditários, pode surgir por causa de sedentarismo, obesidade, consumo de álcool ou cigarro e problemas hormonais. É importante manter o peso sob controle, praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável, rica em legumes, verduras e frutas. e beber bastante líquido, pois esses cuidados podem auxiliar na prevenção do problema. Alguns tratamento podem ajudar, desde que orientados por um dermatologista (no mercado, existem muitos produtos que não funcionam).

Colesterol e a gordura trans

                                                                 
A gordura trans é fabricada por hidrogenação (acréscimo de hidrogênio) dos óleos vegetais, para dar consistência mais sólida a sorvetes, batatas fritas, bolos, biscoitos, chocolates e margarinas (existem marcas de margarina que não usam esse processo).
Alguns termos utilizados nos rótulos dos produtos, como "gordura ou óleo vegetal hidrogenado", "parcialmente hidrogenado" ou "óleo vegetal hidrogenado", indicam a presença de gordura trans nos alimentos.
A gordura trans aumenta o risco de problemas cardíacos, pois eleva os níveis de LDL, o colesterol ruim e, a diminuição do HDL, o colesterol bom, aumentando com isso a chance de problemas cardiovasculares. Por isso, os médicos recomendam um consumo bem restrito desse tipo de gordura. Também por esse motivo, a porcentagem de gordura trans vem sendo reduzida nos alimentos industrializados. Também por este motivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) passou a exigir em 2006 que as gorduras trans sejam discriminadas nos rótulos.
Com o objetivo de prevenir problemas cardiovasculares, o médico pode pedir um exame de sangue para medir a taxa de colesterol e indicar medicamentos para baixar essa taxa. Nesse caso, é importante também diminuir o consumo de gorduras saturadas, praticar exercícios físicos (sob orientação de profissionais especializados, para evitar uma sobrecarga para o coração ou lesões nos sistemas esqueléticos e muscular), manter um peso adequado e não fumar.

Anemia e problemas na coagulação do sangue

ANEMIA
A anemia pode ter várias causas: falta de ferro, de vitaminas B12 ou de ácido fólico, decorrentes de dieta alimentar inadequada ou de falha na absorção desses elementos; perda crônica de sangue em doenças como úlcera, verminoses intestinais ou em mulheres com menstruação abundante; fatores hereditários, como na anemia falciforme, em que as hemácias são destruídas muito rapidamente; doenças da medula óssea, como a leucemia. Nem sempre os sintomas são evidentes, embora nos casos graves o paciente apresente cansaço, dificuldades de respirar, fraqueza muscular, etc. 
Anemia intensas em geral provocam graves consequências no organismo, podendo mesmo levar à morte. A prevenção da anemia por deficiência de ferro pode ser feita com a ingestão de alimentos ricos nesse mineral (fígado, rins, gema de ovo, carne, espinafre, couve, brócolis, feijão, etc.). Mas nem sempre isso é suficiente. Há casos em que só a reposição de ferro com medicamentos é eficiente. O aconselhável é não tomar remédios por conta própria nem consultar pessoas não especializadas.

PROBLEMAS NA COAGULAÇÃO DO SANGUE
A capacidade de coagulação do sangue é muito reduzida nos portador de hemofilia. Essa doença tem origem genética e é causada pela falta de um ou mais fatores do plasma, mais comumente o VIII, mas também pode ocorrer com o IX. Por isso, mesmo um pequeno ferimento representa para essas pessoas um risco muito grande. Durante um sangramento, elas precisam receber uma injeção do fator ausente. Muito ataques cardíacos são provocados pela formação de coágulos nas artérias coronárias (que irrigam o coração). Esses coágulos obstruem a passagem do sangue e podem provocar a morte do músculo cardíaco. Um tratamento consiste na injeção rápida de substâncias que dissolvem o coágulo, antes que o músculo seja danificado.

Cabelos brancos e albinismo, um problema genético

O aparecimento dos fios de cabelos brancos pode demorar mais ou menos para aparecer, dependendo da pessoa. Mas, geralmente, com o envelhecimento, os cabelos se tornam acinzentados e brancos por causa da morte de células-tronco que dão origem a melanócitos. 
Algumas pessoas, chamadas albinas, nunca produzem melanina. Por isso, sua pele e seus cabelos são muitos claros. Isso acontece porque essas pessoas possuem uma forma modificada do gene responsável pela produção de melanina. Como consequência, elas ficam menos protegidas contra o sol.  

Acne um problema na adolescência

Na adolescência aumenta a produção de hormônios sexuais, que entre outro efeitos, estimulam o funcionamento das glândulas sebáceas. Por isso, a pele fica mais oleosa nas áreas mais ricas nessas glândulas: rosto e tórax. Em alguns casos, a gordura produzida obstrui a saída da glândula e forma-se o cravo. Bactérias podem se reproduzir no canal da glândula e provocar inflamação. Surgem as espinhas: é a acne. Pessoas com acne devem lavar a pele duas ou três vezes por dia com água fria e sabonete neutro ou para pele oleosa. As espinhas não devem ser espremidas e noção se deve usar loções sem orientação médica; nem se deve confiar em tratamentos indicados por pessoas não especializadas, pois podem piorar a inflamação. O melhor a fazer é consultar um dermatologista.  

CÂNCER DE PELE, USE FILTRO SOLAR

Os filtros solares são classificados de acordo com um número chamado fator de proteção solar (FPS). Por exemplo, uma pessoa que utiliza filtro solar com FPS 15 (o índice mínimo que devemos usar) leva 15 vezes mais tempo para ficar com a pele vermelha ou irritada do que se estivesse sem ele. Quanto mais sensível a pele, maior o fator de proteção necessário. A indicação do filtro solar mais adequada para cada tipo de pele deve ser feita pelo médico, que orientará também quanto ao tempo máximo de exposição ao sol. Esse tempo de exposição varia conforme o tipo de pele e com o fator de proteção utilizado. Mesmo com filtro solar, é preciso evitar a exposição ao sol entre as 10 horas e as 16 horas, aproximadamente quando a radiação ultravioleta é mais intensa. Além disso, a proteção deve ser complementada pelo uso de chapéu e de óculos escuros confiáveis, que bloqueiam os raios ultravioleta. A exposição excessiva a esses raios pode causar também problemas nos olhos, como a catarata.
Na embalagem dos filtros solares, costumam aparecer as siglas UVA e UVB, Em física, aprendemos que elas correspondem a duas faixas de comprimento de ondas dos raios ultravioleta. Ambas podem provocar danos à pele. A exposição ao sol, entre outros fatores, pode provocar a formação de tumores benignos e malignos (chamados carcinomas) nos epitélios. A maioria dos tumores tem cura total, mas alguns, como o melanoma, só podem ser curados em estágios muitos iniciais. Por isso, além de evitar a exposição exagerada ao sol e de usar filtro solar, é preciso ir ao médico se notar: feridas que não cicatrizam; sinais com alteração de cor ou tamanho, com sangramento ou bordas mal definidas; verrugas que; com pequenos traumatismos, repetidamente coçam e sangram. Há ainda vários tipos de verrugas. As verrugas virais, por exemplo, são tumores benignos da epiderme causados por um tipo de vírus, o papilomavírus. Mas é preciso que o médico faça o diagnóstico, já que muitas vezes outros tipos de lesões são confundidas com verrugas.   

ABORTO: VOCÊ É CONTRA OU A FAVOR? TIRE SUAS DÚVIDAS

Algumas doenças infecciosas, como a sífilis, e problemas no feto ou no organismo da gestante podem provocar aborto espontâneo. Mas há também o aborto provocado ou induzido, quando, por algum motivo, a mulher não quer ter o filho. As leis que regulamentam o aborto variam de país para país. No Brasil, o aborto induzido é considerado crime. É permitido apenas quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante, quando a gravidez é resultado de estupro (crime que consiste em forçar alguém a ter relação sexual mediante violência ou grave ameaça) ou no caso de fetos anencéfalos (com má-formação do cérebro e do córtex), o que leva o bebê à morte logo após o parto. Apesar disso, o aborto é praticado clandestinamente no Brasil. Quando é feito sob condições de higiene precárias, torna-se muito perigoso e pode provocar infecções, esterilidade e, em casos extremos, até a morte da gestante.
Geralmente, o aborto apresenta riscos e pode causar muita angústia e sentimento de culpa. Por isso o melhor é se prevenir, escolhendo com o médico e com o parceiro um método anticoncepcional adequado. O aborto envolve questões éticas e sociais. Algumas pessoas são contra o aborto porque consideram que ele destrói uma vida humana. Essa á a posição de várias religiões, como a católica.
Outras pessoas acham que a mulher deve ter o direito de decidir sobre o seu corpo e de interromper uma gravidez não planejada. Esse grupo defende a legalização do aborto em nosso país. Além dessa discussão, é importante lutar pelo direito a uma vida decente e digna, que garanta segurança econômica para criar os filhos. Se a população tivesse mais acesso a informação sobre métodos anticoncepcionais, educação, creches, hospitais, entre outros benefícios, as pessoas poderiam planejar melhor a vida: ter ou não filhos, quando e por quê.

MULHER, CUIDADO COM SEU CORPO

Uma vez por ano, toda mulher e toda garota que já tenha menstruado devem ir ao ginecologista para fazer o exame Papanicolau, que serve para verificar a existência de câncer no útero, acusar infecções e de terminar o nível de hormônios relacionados ao ciclo menstrual. O médico poderá pedir uma mamografia, exame de raios X especial capaz de detectar tumores muito pequenos. Esse exame deve ser feito por todas as mulheres a partir dos 50 anos de idade - ou antes, de acordo com a orientação médica. Para as mulheres que já tiveram casos de câncer de mama na família, por exemplo, o médico pode indicar um exame anual a partir dos 35 anos ou até antes.
Também se deve consultar o médico se houver ardência ou dor ao urinar, dores abdominais, se aparecerem caroços, bolhas ou verrugas na região genital, se passar a urinar com muita frequência, se a secreção vaginal, normalmente incolor e sem cheiro, estiver amarelada, rosada, parecida com "água de carne" ou tiver mau cheiro (pode ser que haja uma infecção ou outro problema), ou se o parceiro estiver com alguma infecção que possa ser transmitida por contato sexual. Embora seja comum dizer que uma mulher entrou na menopausa, esse termo é aplicado de forma mais precisa para se referir à última menstruação da mulher, que ocorre por volta dos 50 anos. Essa última menstruação marca também o momento eu que ela para de ovular. Já o termo climatério refere-se ao período que antecede a menopausa e que pode começar por volta dos 40 anos, quando há diminuição da atividade hormonal e dos ovário. Nesse período podem ser necessários tratamentos para evitar, por exemplo, a osteoporose (enfraquecimento dos ossos). Qualquer tratamento sempre deve ser orientado pelo médico - o que vale também para tratamentos com produtos naturais.