Mini-currículo do autor – Professor da
Secretária Estadual de Educação do Paraná – SEED/PR. Graduado em Ciências
Biológicas, especialista em Saúde Pública e Ambiental. Trabalho atualmente como
professor do ensino fundamental e médio da Secretaria Estadual de Educação do
Paraná. Email: paulobiorodrigues@yahoo.com.br
Caderno I – Reflexão II - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO
MÉDIO
A Educação Brasileira
vem de anos passando por mudanças e nem todas satisfatórias e com isto uma nova
proposta de mudança do Ensino Médio se materialize até 2016, o que acho pouco
provável; o que fazer ou como fazer para que todos tenham acesso ao ensino
igualitário já que é direito de todos;fala-se muito na quantidade e não na
qualidade, não adianta elevar o nível de conclusão, para isso tem que se ter
uma flexibilização de currículo, pensar em uma escola melhor, menos enfadonha
ao aluno, ele precisa gostar de estar na escola e nela permanecer, porque
cumprir a obrigação ele cumpre.Várias ideais e modelos de currículos já
passaram pelas escolas mas nem sempre é adequado por ser de forma ampla.Essa
flexibilização de currículo começa no contexto da comunidade escolar, na região
inserida e se referenda no próprio projeto político pedagógico da escola.
Penso que a educação
básica do ensino médio poderia apostar nas escolas com curso técnico integrado
onde as possibilidades de conclusão e formação profissional teriam mais valor
para os estudantes, com adaptação do currículo para matérias obrigatórias e
optativas, apesar de já existirem escolas públicas com essa modalidade, mas que
contemplam a minoria, mas possivelmente por motivos políticos e pelo auto custo
os estados não assumem essa proposta.
O que mais se quer é atender a juventude, no
caso a “nova juventude“, mas para isso tem que se estar preparado, pensar nos
novos conceitos de juventude, o resgate do que foi perdido, as novas tendências,
as novas tecnologias, o mundo atual, e isso muitos jovens não encontram na sala de aula do ensino médio. Essa
juventude tem que caber dentro das escolas. E o papel fundamental do professor,
mas digo o professor valorizado, com formação específica, digno de provimento
compensador e por fim a consciência do profissional, porque não adianta o
professor se fartar em dizer sobre seus anos de experiências como professor,
ele precisa ter experiências de práticas. Talvez a universalização do ensino
médio seja uma utopia, mas cabe a todos repensar sua práticas.
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