domingo, 28 de junho de 2015

EVOLUÇÃO E AS PRIMEIRAS TEORIAS

Evolução é o processo pelo qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas. Adaptação é a capacidade de sobrevivência e reprodução de uma espécie num determinado ambiente.
As primeiras teorias da evolução
TEORIA DO FIXISMO – surgiu na Antiguidade e na Idade Média; foi agregado ao Cristianismo e incorporado pelo naturalista Lineu na elaboração do seu sistema de classificação.
De acordo com o fixismo, os seres vivos eram imutáveis, delimitados e criados por obra divina e continuavam sempre iguais ao longo do tempo.
TEORIA DE LAMARCKISMO - Jean-Baptiste Lamarck – Biólogo Francês, e publicou sua teoria no ano em que nasceu Darwin, 1809, e propõe duas “Leis”:

·         Do uso ou desuso – segundo Lamarck, um órgão desenvolvia-se com o uso e atrofiava-se com o desuso.
·         Da transmissão hereditária dos caracteres adquiridos – segundo Lamarck, as características desenvolvidas pelo uso e desuso eram transmitidas de geração para geração, ou seja, transmitida de pai para filho. Assim, um halterofilista desenvolvia seus músculos com exercícios e essa característica passaria para os seus filhos.

Entre 1870 e 1875, o biólogo alemão August Weismann em uma de suas experiências, cortou o rabo de camundongos por várias gerações, mas nenhum dos descendentes nasceu com o rabo menor. O experimento de Weismann foi uma evidência contrária à herança das características adquiridas.

TEORIA DE DARWIN - Charles Robert Darwin – Naturalista Inglês. Somente com a ideia de evolução proposta por Darwin, o conceito de evolução se consolidou. Sua teoria, publicada no livro A origem das espécies, é considerada uma das mais importantes. A teoria darwinista propõe que todos os seres vivos descendem de ancestrais comuns e teriam evoluído por seleção natural.

A seleção natural propõe que os organismos mais bem adaptados teriam maiores chances de sobreviver e se reproduzir. Ao se reproduzirem, passam para seus descendentes a maioria de suas características, inclusive aquelas que permitiram sua sobrevivência diante da seleção natural. Essas características acabam se fixando na população, com o passar do tempo e, em muitos casos, podem ser chamadas de adaptações.
O principal problema dessa ideia era a falta de uma teoria que explicasse a origem e a transmissão das variações. Darwin não sabia explicar como indivíduos com novas características poderiam surgi. Darwin não conseguiu responder satisfatoriamente às críticas, pois desconhecia a mutação e as leis da hereditariedade de Mendel. Os trabalhos de Mendel ajudaram a compreender como essas características eram passadas aos descendentes.
Nas primeiras décadas do século XX, porém, houve uma síntese entre o darwinismo, as leis de Mendel e o conhecimento das mutações, que deu origem à teoria sintética da evolução.

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