É um grupo muito diversificado, com representantes
de pequeníssimo tamanho, passando por plantas rasteiras e arbustos, até
exemplares que formam frondosas árvores (eucaliptos, figueiras, paineiras, seringueiras
etc.).
É o grupo mais utilizado para a alimentação do
homem (feijão, arroz, soja, milho, cana-de-açúcar, café, verduras, frutas,
raízes, etc.) e para a confecção de móveis, casas e obtenção de energia através
da madeira fornecida pelas árvores.
Evolutivamente, as angiospermas apresentam duas
estruturas muito importantes que permitiram sua adaptação e diversificação: a flor e o fruto.
FLOR
Uma flor completa é formada por: pedúnculo, haste de sustentação que
prende a flor ao caule; receptáculo,
extremidade do pedúnculo, geralmente dilatada, os verticilos florais, conjunto de folhas modificadas, em geral
dispostas em circulo. Na maioria das flores, da periferia para o centro há
quatro verticilos:
- Cálice, conjunto de folhas protetoras, geralmente verdes, chamadas sépalas.
- Corola, conjunto de pétalas, na maioria das vezes são coloridas, aromáticas e secreções adocicadas, para atrair insetos polinizadores.
- Androceu é a parte masculina da flor, formada por (filete) com uma dilatação na extremidade (antera), onde se encontram os grãos de pólen.
- Gineceu é a parte feminina da flor, formada por (estigma), (estilete) e (ovário).
Em muitas flores sépalas e pétalas possuem a mesma cor e praticamente o
mesmo tamanho. Então, passam a ser chamadas de tépalas.
Muitas flores são incompletas, não possuindo sépalas nem pétalas,
somente estames e carpelos. E o caso das flores de milho, capim, arroz e
cana-de-açúcar, em que você não vê flores coloridas.
A flor padrão estudada possui estames e carpelos reunidos. É uma flor
hermafrodita. Muitas flores não possuem estames e carpelos juntos: cada um fica
numa flor. Nesse caso, elas são unissexuadas (ou de sexo separados). É o caso
do milho, da imbaúba etc.
Se uma planta tiver flores hermafroditas, ela é monoica (uma casa para
os dois sexos). se outra planta, no mesmo pé, apresenta flores apenas com
estames e flores apenas com carpelos, ela também será monoica, unissexuada. A
planta somente será dioica (duas casas para cada sexo) se tiver em um pé apenas
flores com carpelos ou apenas flores com estames.
A maioria das angiospermas possui flores do primeiro tipo, sendo,
portanto, as plantas monoicas.
POLINIZAÇÃO –
Na polinização, os grãos de pólen são transportados dos estames até os
estigmas das flores. A polinização é fundamental para que ocorram a fecundação
e a formação do zigoto. O mecanismo mais comum é o da polinização cruzada, no qual o grão de pólen alcança o estigma de
flores pertencentes a outros indivíduos. Essa estratégica aumenta a
variabilidade genética das populações de plantas. A polinização cruzada envolve
diferentes agentes polinizadores: vento, chamada anemofilia; por insetos, entomofilia;
por aves, ornitofilia; por
morcegos, quiropterofilia, que
transportam grãos de pólen ao visitar diversas plantas em busca de néctar, seu alimento.
Na maioria das angiospermas, a polinização é feita
por insetos e outros animais que se alimentam do néctar da planta.
FECUNDAÇÃO –
quando entra em contato com o estigma, o grão de pólen desenvolve um tubo
de citoplasma, o tubo polínico, formado a partir da célula do tubo e que cresce
para dentro do estilete, em direção ao ovário. Chegando ao ovário, o tubo
penetra no óvulo, e promove uma dupla fecundação, uma célula espermática
funde-se a oosfera e origina o zigoto. A outra célula espermática funde-se com
dois núcleos polares e origina o albúmem
ou endosperma, que representa uma
reserva nutritiva para o embrião.
Os óvulos transformam-se nas sementes, e o ovário
converte-se no fruto. Assim, você é capaz de entender que na manga, no abacate
e no pêssego, cada fruto comestível é consequência do desenvolvimento do
ovário; o caroço é correspondente à semente, que nada mais é do que o ovulo
desenvolvido.
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