sexta-feira, 26 de junho de 2015

ANGIOSPERMAS – FLOR, POLINIZAÇÃO E FECUNDAÇÃO

É um grupo muito diversificado, com representantes de pequeníssimo tamanho, passando por plantas rasteiras e arbustos, até exemplares que formam frondosas árvores (eucaliptos, figueiras, paineiras, seringueiras etc.).
É o grupo mais utilizado para a alimentação do homem (feijão, arroz, soja, milho, cana-de-açúcar, café, verduras, frutas, raízes, etc.) e para a confecção de móveis, casas e obtenção de energia através da madeira fornecida pelas árvores.
Evolutivamente, as angiospermas apresentam duas estruturas muito importantes que permitiram sua adaptação e diversificação: a flor e o fruto.
A flor é um conjunto de folhas modificadas que pode ter função de proteção ou reprodução. Essas folhas partem de um local geralmente mais largo, denominado receptáculo, localizado na base da flor.

FLOR
Uma flor completa é formada por: pedúnculo, haste de sustentação que prende a flor ao caule; receptáculo, extremidade do pedúnculo, geralmente dilatada, os verticilos florais, conjunto de folhas modificadas, em geral dispostas em circulo. Na maioria das flores, da periferia para o centro há quatro verticilos:
  • Cálice, conjunto de folhas protetoras, geralmente verdes, chamadas sépalas.
  • Corola, conjunto de pétalas, na maioria das vezes são coloridas, aromáticas e secreções adocicadas, para atrair insetos polinizadores.
  • Androceu é a parte masculina da flor, formada por (filete) com uma dilatação na extremidade (antera), onde se encontram os grãos de pólen.
  • Gineceu é a parte feminina da flor, formada por (estigma), (estilete) e (ovário).
Em muitas flores sépalas e pétalas possuem a mesma cor e praticamente o mesmo tamanho. Então, passam a ser chamadas de tépalas.
Muitas flores são incompletas, não possuindo sépalas nem pétalas, somente estames e carpelos. E o caso das flores de milho, capim, arroz e cana-de-açúcar, em que você não vê flores coloridas.
A flor padrão estudada possui estames e carpelos reunidos. É uma flor hermafrodita. Muitas flores não possuem estames e carpelos juntos: cada um fica numa flor. Nesse caso, elas são unissexuadas (ou de sexo separados). É o caso do milho, da imbaúba etc.
Se uma planta tiver flores hermafroditas, ela é monoica (uma casa para os dois sexos). se outra planta, no mesmo pé, apresenta flores apenas com estames e flores apenas com carpelos, ela também será monoica, unissexuada. A planta somente será dioica (duas casas para cada sexo) se tiver em um pé apenas flores com carpelos ou apenas flores com estames.
A maioria das angiospermas possui flores do primeiro tipo, sendo, portanto, as plantas monoicas.
POLINIZAÇÃO – Na polinização, os grãos de pólen são transportados dos estames até os estigmas das flores. A polinização é fundamental para que ocorram a fecundação e a formação do zigoto. O mecanismo mais comum é o da polinização cruzada, no qual o grão de pólen alcança o estigma de flores pertencentes a outros indivíduos. Essa estratégica aumenta a variabilidade genética das populações de plantas. A polinização cruzada envolve diferentes agentes polinizadores: vento, chamada anemofilia; por insetos, entomofilia; por aves, ornitofilia; por morcegos, quiropterofilia, que transportam grãos de pólen ao visitar diversas plantas em busca de néctar, seu alimento.
Na maioria das angiospermas, a polinização é feita por insetos e outros animais que se alimentam do néctar da planta.
FECUNDAÇÃO – quando entra em contato com o estigma, o grão de pólen desenvolve um tubo de citoplasma, o tubo polínico, formado a partir da célula do tubo e que cresce para dentro do estilete, em direção ao ovário. Chegando ao ovário, o tubo penetra no óvulo, e promove uma dupla fecundação, uma célula espermática funde-se a oosfera e origina o zigoto. A outra célula espermática funde-se com dois núcleos polares e origina o albúmem ou endosperma, que representa uma reserva nutritiva para o embrião.

Os óvulos transformam-se nas sementes, e o ovário converte-se no fruto. Assim, você é capaz de entender que na manga, no abacate e no pêssego, cada fruto comestível é consequência do desenvolvimento do ovário; o caroço é correspondente à semente, que nada mais é do que o ovulo desenvolvido.
       

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